sábado, 17 de setembro de 2011

POR QUE AS PESSOAS SOFREM?

  
    
     — Vó, por que as pessoas sofrem? 
     — Como é, minha neta? 
     — Por que as pessoas grandes vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa? 
     — Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim. 
     —Vó... 
     —Oi... 
     — Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal? Não consigo entender. Na minha escola a professora só me ensina coisas boas. 
     — É que elas não percebem que foram convencidas a ser infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim. Você não está entendendo, não é, meu amor? 
     —Não, Vovó. 
     — Você lembra da estorinha do Patinho Feio? 
     — Lembro. 
     — Então... o Patinho se considerava feio porque era diferente. Isso o deixava muito infeliz e perturbado. Tão infeliz, que um dia resolveu ir embora e viver sozinho. Só que o lago que ele procurou para nadar havia congelado e estava muito frio. Quando ele olhou para o seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne. E, assim, se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre. 
     — O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas? 
     — Bem, quando nascemos, somos separados de nossa Natureza-cisne. Ficamos, como patinhos, tentando aceitar o que os outros dizem que está certo. Então, passamos muito tempo tentando virar patos. 
     — É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas? 
     — É por isso! Viu como você é esperta? 
     — Então, é só a gente perceber que é cisne que tudo dará certo? 
     — Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o cisnezinho precisava fazer para poder se enxergar? 
     —O que? 
     — Ele primeiro precisou parar de tentar ser um pato. Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é. Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar. 
     — Por isso ele passou muito frio, não é, vovó? 
     — Passou frio, fome e ficou sozinho no inverno. 
     — É por isso que o papai anda tão sozinho e bravo? 
     — Não entendi, minha filha? 
     — Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele. Outro dia ele estava chorando no banheiro... 
     — Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato? 
     — Todos nós somos, querida. Em parte. 
     — Ele vai descobrir quem ele é de verdade? 
     — Vai, minha filha, vai. Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós. Temos que exercer a humildade e procurar ajuda até encontrarmos. 
     — E aí viramos cisnes? 
     — Nós já somos cisnes. Apenas temos que deixar que o cisne venha para fora e tenha espaço para viver e para se manifestar. 
     — Aonde você vai? 
     — Vou contar para o papai o cisne bonito que ele é! 
     A boa vovó apenas sorriu!
 
 
 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Deixe a Raiva Secar...

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã. 
Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial. 
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. 
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. 
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
"Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.. 
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.
Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
"Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? 
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. 
Você lembra o que a vovó falou? 
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar..
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro..
Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha..
Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
"Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. 
Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.
Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa."
"Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou."
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
Nunca tome qualquer atitude com raiva.
A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.
Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta.
Diante de uma situação difícil. Lembre-se sempre:Deixe a raiva secar.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Marca de Amor

 

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, 
as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, 
na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.

Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.

A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:

Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, 
a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. 

 
Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:

Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.

A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:

- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:

- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo.

O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala.

-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente... 

Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. 
Só que quando minha mãe tentou entrar na  casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:

- " Minha filhinha está lá dentro!" 
Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...

Foi aí que decidi. 
Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. 
Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. 
Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. 
Eu sabia o quarto em que ela estava. 

Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... 
Neste momento vi caindo alguma coisa, 
então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou: 
Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.

Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.

Para você que leu esta história, 
queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ. 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O noivo escreveu um poema pra noiva um pouco antes do casamento:


Que feliz sou eu, meu amor!.*
Já, já estaremos casados.*
O café da manhã na cama.*
Um bom suco e um pão torrado.*
Com ovos bem mexidinhos.*
Tudo pronto bem cedinho.*
Depois irei para o trabalho.*
E você para o mercado.*
Daí você corre pra casa.*
Rapidinho arruma tudo.*
E corre pro seu trabalho.
*Para começar o seu turno.*
Você sabe que de noite.*
Gosto de jantar bem cedo.*
De ver você bem bonita.*
Alegre e sorridente.*
Pela noite minisséries.*
Cineminha bem barato.*
Nada, nada de shoppings.*
Nem de restaurantes caros.*
Você vai cozinhar pra mim.*
Comidinhas bem caseiras.*
Pois não sou dessas pessoas.*
Que gosta de comer besteiras....*
Você não acha, querida.*Que esses dias serão gloriosos?.*
Não se esqueça, meu amor.*
Que logo seremos esposos!.*

A noiva escreveu um poema resposta para o noivo:
Que sincero meu amor!.*
Que oportunas tuas palavras!.*
Esperas tanto de mim.*
Que me sinto intimidada.*
Não sei fazer ovo mexido.*
Como sua mãe adorada.*
Meu pão torrado se queima.*
De cozinha não sei nada!.*
Gosto muito de dormir.*
Até tarde, relaxada.*
Ir ao shopping fazer compras.*
Com o Visa tarja dourada.*
Sair com minhas amigas.*
Comprar só roupa de marca.*
Sapatos só exclusivos.*
E as lingeries mais caras.*
Pense bem, que ainda há tempo.*
A igreja não está paga.*
Eu devolvo meu vestido.*
E você seu terno de gala.*
E domingo bem cedinho.*
Prá começar a semana.*
Ponha aviso num jornal.*
Com letras bem destacadas:
HOMEM JOVEM E BONITO.*
PROCURA ESCRAVA BEM LERDA.*
PORQUE SUA EX-FUTURA ESPOSA.*
MANDOU-LHE  À MERDA!.*


domingo, 11 de setembro de 2011

Corrida de sapinhos

Era uma vez uma corrida de sapinhos.

Eles tinham que subir uma grande torre e, atrás havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles.Começou a competição.A multidão dizia:
Não vão conseguir, não vão conseguir!
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo.
E a multidão continuava a aclamar:Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir
E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranqüilo, sem esforços.
Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele.
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO. Quando a gente quer fazer alguma coisa que precise de coragem não deve escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir. Seja surdo aos apelos negativos.